1. Quantas vezes corri atrás de quimeras, percorri caminhos, vi paisagens, avistei horizontes de janelas entreabertos, extensas planícies, altos montes cobertos de heras
rios e arvoredos, altos rochedos, arranha-céus, eu mereço.
2. Trânsito congestionado, esforço sem preço, as gentes devaneando acordadas, nas madrugadas vazias, de perdidos sonhos, partidas ilusões, entardeceres consumidos de arranjos derradeiros.
3. Pensei no sentido último desta peregrinação única, aos sonhos interroguei: a razão, o porquê, poucos os alcançam, alguns realizam loucos feitos, outros o vazio em suas miragens encontram...
4. E eles os sonhos responderam: É porque, meu pobre poeta,poucos, alguns e outros não acreditam de verdade em seusvelhos, puros e sonhados anseios!
Helder Chaia Alvim
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